domingo, 13 de fevereiro de 2011

O amor judeu

Ahavat Israel - Amor ao
próximo
Mandamento Divino
(Mitsva*) que consiste
no amor ao próximo.
O Admor Hazaquen diz:
“O Preceito de amar
outro judeu se aplica a
qualquer um que
pertença ao povo de
Israel, mesmo se nunca
o vimos antes. E, com
mais razão, se refere a
cada membro da
comunidade à qual
pertencemos, seja ele
um homem ou uma
mulher.”, Hayom Yom, 3
Adar Alef.
“ O Admor Hazaquen
contou ao seu filho, o
Admor Haemtsaí:
“ Meu avó (o Baal Shem
Tov) dizia que é preciso
fazer se sacrificar para
amar o próximo, mesmo
quando se trata de um
judeu que nunca
vimos.” Hayom Yom 15
de Kislev.
“Eis um dos provérbios
do meu avó (o Rebe
Maharash):
“Qual é utilidade da
Chassidut e da devoção
quando falta a
qualidade essencial,
Ahavat Israel, o amor ao
próximo, e mais ainda,
quando a ausencia desta
qualidade chega ao
ponto de causar pena a
outro, que D’us nos
livre?”
(É neste dia que os
inimigos de Israel
penetraram no
Santuário. Logo depois,
este pode ser destruído
por causa do “ódio
gratuito.)Hayom Yom, 8
de Av.
Imag
Amor ao próximo –
conceito
O amor é um valor
fundamental da Tora.
Cada judeu possui
uma alma, que é uma
parcela da Divindade.
Deste ponto de vista,
todos são idênticos e o
corpo físico, sendo
apenas um acessório,
não pode constituir uma
verdadeira distinção
entre as pessoas.
O Talmud Yeruchalmi
compara dois Judeus aos
dois braços, que são
parte integral de um só
e mesmo corpo. Do
mesmo jeito que é
incompreensível que a
mão direita inflija um
castigo à mão esquerda,
um Judeu não pode
prejudicar um outro
Judeu. Muito mais, ele
pode atingir a perfeição
se ele demonstra
verdadeiro amor ao
próximo.
Esse sentimento de
amor é necessário
mesmo em relação
àquele que a gente não
conhece, que é
moralmente muito rude
e desagradável. Ele
permite considerar
positivamente o
próximo, percebe todas
as suas qualidades e
minimizar seus defeitos.
Amar um Judeu significa
também aproximá-lo
da Torá e dos Mitsvot,
que são as fontes do
bem.
O Baal Chem Tov
explicou, uma vez a
outro Judeu, que
uma alma pode descer
aqui e viver setenta ou
oitenta anos
unicamente para fazer o
bem. O Admor Hazaken
instituiu que fosse dito
todas as manhãs, antes
da oração, “eu aceito
sobre mim a Injunção
positiva de: tu amarás o
próximo como a si
mesmo”. Ele ensinou
também que ajudando
um outro Judeu,
“teremos um cérebro e
um coração mil vezes
mais puros”. O Rabbi
destacou que este
número não era dado ao
acaso, mas era
particularmente preciso.
Fazendo bem a um outro
Judeu, pode-se em uma
hora, entender uma
passagem da Torá na
qual mil horas de
esforços teriam sido
além do mais
necessárias.
O Rabbi fez da
Ahavat Israel um das 10
campanhas de
judaísmo, dez Mivtsaim,
explicando que o
antídoto do “ódio
gratuito”, causa
do exílio, é o amor
gratuito”. Do mesmo
jeito que a unidade de
Israel foi antes de tudo
indispensável ao dom
da Torá, ele será
também o meio de ter a
liberação messiânica. O
Rabbi destaca que o
segundo Templo foi
destruído por causa do
“ódio gratuito” do outro,
um ódio sem
fundamento, sem
justificativa intelectual.
A hassidut rejeita
irremediavelmente
qualquer ataque ao
próximo, mesmo verbal.
Assim, disse um ditado
hassidico “um tapa
passa, uma palavra fica”.
O meio de deixar
o exílio é então um
“amor gratuito” do
outro, mesmo quando
este não pode se
explicar, mesmo se ele
parece injustificado.
O Tsemach Tsédek
destacou que as quatro
primeiras letras do
alfabeto hebraico são as
iniciais de quatro
palavras que
significam: amor Ahava,
bênção Beraha; orgulho
e arrogância Gaava,
pobreza Dalut

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